terça-feira, 23 de março de 2010

NOIDA and beyond...


Contrariando as minhas expectativas, peguei minhas malas e parti de novo para a India. Segunda vez, na verdade. Na primeira, em 2008, foi para participar de uma conferência organizada pela Association of Indian Labour Historians (AILH). Aquele havia sido meu primeiro contato direto com a India. Uma experiência semi-traumática, como muitas que a gente tem nesse sub-continente. Especialmente quando se chega a uma cidade como Delhi: uma megalópole superpoluída cujo trânsito, as condições sanitárias e a pobreza às vezes me faz ter saudade do Rio de Janeiro e de São Paulo (é claro que às vezes eu tenho saudades dessas cidades, mas por razões completamente diferentes).
Enfim, cheguei por aqui em 16 de março. Mesma experiência traumática: poluição, estação seca (não chove há 4 meses), essas coisas. Para piorar, fui direto para NOIDA, uma cidade satélite localizada há 20 km sudeste de Delhi. Noida é, na verdade, Naveen (Nova, em hindi) Okhla Industrial Development Authority, uma colônia de desenvolvimento industrial criada em 1976 em um lugar que costumava ser uma aldeia pastoril. Agora, shopping centers, centros de call centers, linha nova de metrô (para os Commonwealth Games) e grande quantidade de construções mais ou menos precárias ocupa essa área semi-desértica do Uttar Pradesh.
O que estou fazendo aqui? Bem, é onde acontece o encontro internacional organizado pela AILH, em um centro governamental de formação de trabalhadores. Temos hospedagem e 3 refeições por dia. Mais os mosquitos, o cheiro de água parada, a poeira eterna...
(isso atualiza minhas impressões dos primeiros dias)


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